21 de março de 2015

Nebulosas

Nebulosas Planetarias


Uma nebulosa planetária é um objecto astronómico que consiste numa concha brilhante de gás formada por certos tipos de estrelas no fim das suas vidas. Não têm relação nenhuma com os planetas; o nome deriva de uma suposta semelhança em relação à aparência dos gigantes gasosos. São fenómenos de curta duração (apenas alguns milhares de anos) quando comparados com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos). Conhecem-se cerca de 1,500 nebulosas planetárias na nossa Galáxia.
As nebulosas planetárias são objectos importantes para a Astronomia porque desempenham um papel crucial na evolução química de uma galáxia, enviando material para o meio interestelar, enriquecendo-o em elementos mais pesados através da nucleossíntese. Nas outras galáxias, as nebulosas planetárias podem ser os únicos objectos observáveis capazes de fornecer informações acerca de abundâncias químicas.Nos últimos anos, o Telescópio Espacial Hubble tem revelado a extrema complexidade e variação morfológica das nebulosas planetárias. Cerca de um quinto são mais ou menos esféricas, mas a maioria não é simetricamente esférica. Os mecanismos que produzem tais variedades de formas e características não são ainda bem compreendidos.As nebulosas planetárias são geralmente objectos ténues, e nenhum é visível a olho nu. A primeira a ser descoberta foi a Nebulosa de Dumbbell na constelação de Raposa, observada por Charles Messier em 1764 e listada como M27 no seu catálogo de objectos nebulosos. Para os observadores da altura, que possuiam telescópios com uma baixa resolução, M27 e as nebulosas planetárias posteriormente descobertas eram bastante parecidas com os gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu Urano, eventualmente atribuiu-lhes o termo "nebulosa planetária" embora, como actualmente se sabe, sejam muito diferentes dos planetas.


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