29 de abril de 2016

Nebulosa do Haltere

 Nebulosa do Haltere (Messier 27, NGC 6853), foi a primeira nebulosa planetária descoberta. Está localizada a cerca de mil e duzentos anos-luz de distância da Terra, na direção da Constelação da Raposa.[4]
Foi descoberta em 1764, por Charles Messier. Com seu brilho de magnitude aparente 7,5 e com diâmetro aparente de cerca de 8minutos de arco, é facilmente visível com binóculos e bastante observada por astrônomos amadores. Situa-se aproximadamente a 1000 anos-luz em relação à Terra e sua idade, cerca de 10 000 anos, é extremamente pequena em termos astrônomicos, embora comum para nebulosas planetárias.É considerado a mais impressionante nebulosa planetária pelos astrônomo amadores. Seu diâmetro aparente mede 6 minutos de grau, com um halo tênue que se estende por mais de 15 minutos, metade do diâmetro aparente da Lua Cheia. Está entre as nebulosas planetárias mais brilhantes da esfera celeste, com magnitude aparente 7,4, pouco menos brilhante do que a Nebulosa de Hélix, na constelação de Aquário, com magnitude aparente 7,3, embora superficialmente menos brilhante devido a sua grande extensão. Em fotografias, a nebulosa é um pouco mais fraca, com magnitude aparente 7,6.[5]
Segundo a astrônoma russa O.N. Chudowitchera, do Observatório de Pulkowo, a região mais brilhante da nebulosa está se expandindo a uma taxa de 6,8 segundos de grau por século, levando a uma estimativa de 3 000 a 4 000 anos dese o início da expansão. Segundo a astrônoma, a distância da nebulosa em relação à Terra é de cerca de 450 anos-luz. Entretanto, Robert Burnham, Jr. estimou que a velocidade de expansão é de cerca de 1 segundo de grau por século, o que implica que a idade da nebulosa é cerca de 48 000 anos. Como normalmente ocorre com nebulosas planetárias, a distância da nebulosa da Terra não é bem determinada. Chudowitchera estimou em 450 anos-luz, mas Steven Hynes em 800, Kenneth Glyn Jones em 975 e John Mallas e Evered Kreimer em 1 250. Outros astrônomos dão valores tão altos quanto 3 500 anos-luz.[5]

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