12 de julho de 2016

Cintura de Kuiper

Cinturão de Kuiper (português brasileiro) ou Cintura de Kuiper (português europeu), também chamada Cinturão de Edgeworth ou Cinturão de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Netuno (a 30 UA do Sol) até 50 UA do Sol. Os objetos do cinturão de Kuiper são comumente chamados de KBO (Kuiper belt object).
Sua existência foi sugerida pelo astrônomo Gerard Kuiper (1905-1
973) em 1951. Em 1993, Miles Standish reanalisou os dados, e descobriu que a anomalia era menor. No entanto, desde a descoberta de (15760) 1992 QB1 — o primeiro objeto nesta região —, já foram catalogados mais de mil outros pequenos objetos transnetunianos. Acredita-se que nesta região existam mais de 100 mil pequenos corpos celestes.
Este cinturão possui milhares de pequenos corpos, estes com formação semelhante à dos cometas. A diferença é que estes pequenos corpos nunca volatizaram seus gelos, de maneira que não possuem nem coma nem cauda, isso se dá por eles estarem orbitando longe do calor do Sol.
Destes, são conhecidos doze com diâmetro de quase ou mais de 1000 km. Há inclusive um corpo, Éris, que tem maior massa que Plutão, apesar de ser ultrapassado em volume, segundo as novas medições da sonda espacial New Horizons. A origem do cinturão de Kuiper é incerta mas, devido ao seu formato, acredita-se que seus objetos são remanescentes da nebulosa protossolar. KBOs são rochas congeladas contendo metano, amônia e água com tamanhos que podem variar de 100 a 1000 km, com alguns maiores que isto. Estima-se que no passado eram maiores e mais numerosos, mas interações com os planetas (principalmente Netuno) e colisões mútuas acabaram por expulsar boa parte deles, seja em direção ao Sol ou planetas internos, como Júpiter, seja para regiões externas do Sistema Solar, para região danuvem de Oort.

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